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Série: Sete Selos, Sete Escolhas (Parte 7)

Os Guerreiros da Luz: A Resistência Revelada

O grupo corria pela escuridão da floresta como quem foge de uma sombra viva. Os sons do campo de processamento ainda ecoavam ao longe — gritos, tiros, sirenes, explosões. Raquel sentia o coração martelar em sua garganta, mas não era medo. Era urgência. O mundo que conheciam havia terminado, e agora, cada segundo poderia ser o último.

Gabriel os guiava com precisão. Era como se conhecesse cada metro daquele terreno. Ao passar por uma clareira estreita, ele fez um sinal com as mãos. De repente, sombras emergiram das árvores — armadas, encapuzadas, olhos atentos. Por um instante, Lucas pensou que era o fim.

Mas uma das figuras se aproximou e baixou o capuz.

— Em nome de Cristo, sejam bem-vindos à Resistência.

A voz era firme, grave, carregada de autoridade e misericórdia.

Elias se aproximou, quase sem fôlego.

— Quem são vocês?

O homem estendeu a mão.

— Major Samuel Monteiro. Servi por vinte anos no exército, mas hoje… sirvo a outro Rei.

Atrás dele, dezenas de homens e mulheres emergiram entre as árvores. Alguns ainda usavam partes de uniformes militares. Outros vestiam roupas simples, mas todos estavam armados — física e espiritualmente.

— Somos cristãos. Refugiados. Combatentes. Sobreviventes. Rejeitamos a Nova Ordem desde o primeiro decreto. E agora, nos tornamos o que chamamos de Guerreiros da Luz.

Raquel arregalou os olhos.

— Quantos são?

— Espalhados pelo país? Milhares. Mas aqui, em Nova Esperança, somos pouco mais de cem.

Gabriel apertou o ombro do major.

— Eles precisam de abrigo. São fiéis. Recusaram o sistema.

Samuel assentiu.

— Sigam-me. A floresta ainda guarda segredos que o sistema não conhece.

O Refúgio dos Justos

Caminharam por mais meia hora até que chegaram a uma entrada camuflada entre raízes de uma árvore gigantesca. Havia uma espécie de elevador hidráulico escondido, e sob ele, um complexo subterrâneo se revelou — com água potável, alimento, geradores, camas e até mesmo uma sala de culto.

— Construímos isso anos atrás, quando as profecias começaram a se alinhar com os eventos mundiais — explicou Samuel. — Alguns riram de nós. Agora… estão sendo colhidos.

Elias sentou-se, exausto, mas em paz.

— Vocês são um milagre.

— Não somos o milagre — respondeu o major. — Mas cremos no Deus que ainda opera milagres.

Naquela noite, pela primeira vez em muito tempo, o grupo dormiu com esperança.

Mas a guerra estava apenas começando.

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As Faces da Queda: Ana, Miguel e o Pastor

Ana Castilho — Quando a Cética Cai de Joelhos
Ana não correra com Miguel. Na noite do caos, ela havia sido separada, capturada e levada a um centro urbano de realinhamento — uma instalação diferente dos campos de prisioneiros.

Lá, era tratada como alguém “em potencial para reeducação”.

Ela passou semanas em uma sala branca, com paredes que falavam. Sim, falavam. Vozes programadas com inteligência artificial sussurravam mantras da Nova Ordem: “Não há verdade absoluta. O coletivo é o novo deus. A fé é uma superstição perigosa.”

No início, Ana resistia com sarcasmo.

Mas aos poucos, seu orgulho começou a rachar.

Não pelas palavras… mas pelos pesadelos.

Ela sonhava com chamas, multidões gritando, uma figura gloriosa em meio às nuvens… e os rostos dos que conheceu: Elias. Raquel. Miguel. Todos olhando para ela com lágrimas… mas indo embora. E ela… ficando.

Até que um dia, a parede da sala projetou a imagem de Diclivius, o líder global.

— O mundo precisa de você, Ana. Sua mente brilhante pode servir ao novo amanhecer.

Ela desabou.

Mas naquele instante, uma lembrança cruzou como um raio sua mente: a pregação de Elias na Igreja Central. “E se estivermos errados? E se tivermos que enfrentar a Tribulação? Será que nossa fé está pronta?”

E então, pela primeira vez na vida, Ana orou.

— Deus… se o Senhor é real… me tira daqui.

Naquela madrugada, uma explosão abalou a instalação.

A Resistência invadira o prédio — uma missão paralela à fuga do campo.

No caos, ela foi resgatada.

E ali, no meio do fogo cruzado, Ana Castilho caiu de joelhos.

E chorou.

Não de medo.

Mas de fé.

Miguel Vargas — O Jornalista Sem Máscaras
Miguel, por sua vez, não deixou de observar.

Mesmo dentro da Resistência, mantinha seu instinto jornalístico. Começou a entrevistar membros, registrar testemunhos, mapear os campos, decifrar o sistema de controle da Nova Ordem.

— Precisamos mostrar isso ao mundo — dizia.

— O mundo não quer mais saber da verdade — retrucava Gabriel.

— Não… — Miguel insistia. — Mas há remanescentes por aí. Gente escondida, com rádio, com acesso à internet antiga, com fé. E eles precisam saber que não estão sozinhos.

E assim, Miguel começou a criar um jornal clandestino.

Chamado “A Última Trombeta”, o boletim circulava em pendrives, papéis camuflados e QR Codes escondidos em alimentos.

E em cada edição, ele escrevia:

“Ainda há quem não dobrou os joelhos a Diclivius. Ainda há quem escolheu a Cruz.”

Miguel não era mais apenas um jornalista.

Era um arauto.

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Daniel Antunes — O Pastor Que Não Acreditava

Enquanto isso, em um centro de reprogramação intensiva da Nova Ordem, estava o homem que um dia pastoreou a maior igreja de Nova Esperança: Daniel Antunes.

Desde a prisão, ele recusava-se a falar.

— Eu preguei errado… — sussurrava. — Preguei errado por anos…

No começo, acreditou que Deus o livraria. Depois, que ainda estava certo. Depois… que Deus o havia abandonado.

Mas então vieram as sessões.

Ele foi exposto a vídeos onde seus próprios cultos eram usados como prova da “inutilidade da fé tradicional”. O holograma de Diclivius ironizava suas pregações triunfalistas. Ele assistia, impotente.

— Eu ria do Elias… ria… — dizia entre soluços.

No fundo da cela, havia apenas uma Bíblia. Envelhecida, resgatada de um depósito. Daniel a pegou com mãos trêmulas e abriu no livro de Lamentações:

“Bom é para o homem suportar o jugo na sua mocidade. Assente-se solitário e fique em silêncio; porquanto Deus o pôs sobre ele.” (Lm 3:27-28)

Ele caiu com o rosto no chão.

E ali… começou seu novo ministério.

Sem púlpito.

Sem palmas.

Sem likes.

Mas com lágrimas.

E com Deus.

A Resistência ganhava novos soldados.

Uns com armas.

Outros com palavras.

Outros com o joelho no chão.

Mas todos… com a mesma escolha: não se curvar.

E enquanto o Terceiro Selo ameaçava se romper, os céus observavam em silêncio…

Porque a verdadeira guerra ainda estava por começar.

Foto de Silvio Costa

Silvio Costa

Evangelista (COMADEESO / CGADB), Articulista, Conferencista, Escritor, Conteudista (ESTEMAD), Professor de Teologia (SEET / FATEG) e Gestor Hoteleiro por Profissão
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