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Série: Sete Selos, Sete Escolhas (Parte 5)

Parte 5 – O Cativeiro da Nova Ordem

Naquela mesma noite o comboio da Unificação dirigiu-se à igreja Central onde estava os crentes. A chegada foi abrupta e a invasão não fora um ataque aleatório. Horas antes, a cidade já estava em polvorosa com as medidas emergenciais anunciadas pelo governo global. Tropas da Nova Ordem patrulhavam as ruas, implantando bloqueios, estabelecendo toque de recolher e prendendo qualquer um que demonstrasse resistência.

Dentro da igreja, os irmãos debatiam sobre o próximo passo. Elias insistia que precisavam sair antes que fossem localizados. Mas o pastor Daniel Antunes ainda tentava processar tudo o que estava acontecendo.

— Se fugirmos agora, estaremos assumindo que somos culpados! — argumentou Daniel, suando frio. — A igreja sempre foi um lugar de refúgio! Deus nos guardará aqui!

— Daniel, eles não respeitam igrejas — rebateu Elias. — Este não é mais o mundo que conhecíamos. Eles já nos rotularam como insurgentes. Precisamos agir antes que seja tarde.

Lucas, que mexia no celular, arregalou os olhos.

— Tem algo acontecendo nas redes! Estão dizendo que várias igrejas foram cercadas esta noite. Alguns pastores estão sendo presos sob a acusação de “incitação ao extremismo religioso”.

O coração de Elias apertou. Eles não tinham mais tempo.

E então, vieram as sirenes.

Pela janela, puderam ver os veículos negros da Nova Ordem parando diante da igreja. Luzes vermelhas varriam a fachada do templo. Vozes amplificadas ecoaram pelos alto-falantes:

“Todos que estiverem dentro do edifício, saiam imediatamente com as mãos à vista! Esta reunião não está autorizada! O não cumprimento resultará em ações enérgicas!”

Gabriel, que já previra algo assim, pegou uma cadeira e bloqueou a porta lateral.

— O que fazemos?! — sussurrou Raquel, seu rosto pálido de tensão.

Elias sabia que resistir seria suicídio. Mas fugir era impossível.

— Vamos nos entregar, mas não nos dobrar — disse ele. — O que quer que aconteça, não aceitem nada deles.

A porta da frente foi arrombada com um estrondo. Soldados entraram com rifles erguidos, apontando para todos. Um dos oficiais, de rosto severo, falou alto:

— Vocês estão sendo levados sob custódia por insubordinação à Nova Ordem. Não ofereçam resistência!

Gabriel, ainda de joelhos, analisava o ambiente. Ele sabia que, se reagissem ali, seria um massacre. Eles não tinham chance contra armas automáticas e equipamentos táticos.

— Façam o que pedem — sussurrou ele para o grupo. — Por enquanto.

Daniel Antunes, o pastor da igreja, ainda estava em choque. Suas convicções haviam sido destruídas em um só golpe. Ele acreditava que a igreja jamais passaria pela Tribulação, mas agora estava no chão, rendido, diante dos soldados da Nova Ordem.

Os fiéis foram algemados e retirados da igreja sob gritos e insultos de alguns vizinhos que já haviam se rendido à Nova Ordem. Em meio à escuridão da cidade, caminhões militares estavam estacionados em frente ao templo. Um por um, foram jogados para dentro dos veículos e levados para um destino desconhecido.

O Campo de Processamento

A viagem durou horas. O motor roncava, e dentro do caminhão, ninguém ousava falar. O cheiro de suor e medo impregnava o ar. Quando finalmente pararam, as portas se abriram com violência, e a luz forte dos holofotes cegou os prisioneiros por alguns instantes.

Eles estavam em um grande complexo. Cercas elétricas delimitavam a área, e torres de vigilância com atiradores monitoravam cada movimento. O que antes parecia um delírio das antigas teorias da conspiração, agora era realidade.

Uma voz metálica soou pelos alto-falantes:

“Bem-vindos ao Centro de Reeducação da Nova Ordem. Aqui, vocês terão uma segunda chance para se alinhar com o novo futuro da humanidade.”

Os soldados começaram a separá-los em filas. Elias olhou para Miguel e Gabriel. O policial parecia tenso, mas mantinha a postura. Miguel, por outro lado, estava suando frio. Ele era um homem acostumado a investigar os segredos do mundo, mas agora, era parte de um.

— Nome! — gritou um oficial, segurando um dispositivo digital que escaneava os rostos dos prisioneiros.

— Elias Vasconcelos — respondeu com firmeza.

O soldado apertou a tela do dispositivo e uma luz vermelha piscou.

— Não identificado no sistema global. Você será categorizado como não registrado.

Raquel, ao lado de Lucas, engoliu em seco.

— O que significa ‘não registrado’? — perguntou Miguel.

O soldado olhou para ele e sorriu de lado.

— Significa que você tem duas opções: se registrar na Nova Ordem ou… desaparecer.

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A Escolha Imposta

Elias fechou os olhos. O segundo selo do Apocalipse estava em pleno cumprimento. A guerra havia tirado a paz da Terra e, com ela, vieram as perseguições. Agora, o mundo se dividia entre os que aceitavam o governo de Diclivius Macmillan e os que resistiam.

Os prisioneiros foram empurrados para dentro de uma grande instalação. Uma fila se formava diante de uma bancada onde funcionários da Nova Ordem, trajados com uniformes prateados, registravam os recém-chegados.

A mulher à frente olhou para Raquel e apontou para um painel ao lado.

— Sua identidade será vinculada ao novo sistema da Nova Ordem. Sua lealdade garantirá seu acesso à economia global e à segurança garantida por Diclivius Macmillan.

Raquel olhou para Elias, que balançou a cabeça sutilmente.

— Eu não aceito — respondeu ela.

O ambiente ficou tenso. O funcionário fez um gesto discreto para um soldado próximo, que colocou a mão no coldre da arma.

— Você tem certeza? — insistiu a funcionária. — Isso significa que você será enviada para reabilitação. Ou pior.

— Eu tenho certeza — disse Raquel com a voz firme.

Outros prisioneiros começaram a perceber o dilema. Alguns hesitavam. Outros, desesperados, se adiantavam para se registrar, implorando para serem aceitos no sistema.

Lucas olhou para o chão. Seu coração batia acelerado.

— Se eu aceitar… pelo menos ficarei vivo, certo? — murmurou.

Miguel apertou seu ombro.

— Vivo, mas a que custo?

A fila andava. Gabriel foi chamado. Elias o observava atentamente.

— Senhor Gabriel Costa, sua ficha está em análise. Aceita ser registrado no sistema global?

Gabriel respirou fundo. Ele era policial, acostumado a tomar decisões rápidas. Mas essa era a maior de sua vida.

— Não — respondeu.

Os guardas se aproximaram, segurando-o com força.

— Recolham este! — ordenou o oficial.

Elias sentiu o coração apertar.

Gabriel foi arrastado para longe, e os outros perceberam que aquela resposta teria um preço.

O Desaparecimento dos Rebeldes

Naquela noite, os prisioneiros que recusaram o registro foram levados para uma área isolada do campo. Elias, Raquel, Lucas, Miguel e outros cerca de cinquenta homens e mulheres estavam separados dos que aceitaram a Nova Ordem.

— Onde estão levando Gabriel? — perguntou Raquel.

— Para um lugar de onde poucos voltam — disse um prisioneiro ao lado deles.

O terceiro selo ainda estava por vir.

Foto de Silvio Costa

Silvio Costa

Evangelista (COMADEESO / CGADB), Articulista, Conferencista, Escritor, Conteudista (ESTEMAD), Professor de Teologia (SEET / FATEG) e Gestor Hoteleiro por Profissão
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